MGF
Três milhões de raparigas são todos os anos submetidas à mutilação genital feminina (MGF), em 28 países, na África Sub-Sariana e no Médio Oriente.
Estima-se que 130 milhões de meninas e mulheres foram vítimas desta prática.
Em todas as suas variantes, a MGF é muito dolorosa, pode provocar hemorragias prolongadas, infecções, infertilidade, risco de contrair DST e até, a morte.
As meninas e mulheres sofrem em silêncio.
Devido á natureza privada desta imposição às mulheres, é impossível calcular o número de mortes.
Um vidro partido, uma tesoura, uma lâmina. Estes, e outros objectos cortantes, são alguns dos “utensílios” usados para praticar a mutilação genital, sem qualquer higiene ou anestesia. Esta prática assume três formas: a suna, a excisão e a infibulação.
A “suna“ consiste no corte da extremidade do clítoris.
A excisão consiste na extracção parcial ou integral do clítoris e dos lábios menores da vulva.
A intervenção mais radical e dolorosa chama-se infibulação ou excisão faraónica (o que atesta a sua antiguidade) e envolve a extirpação do clítoris, a extracção da maior parte dos grandes e pequenos lábios da vulva e a posterior costura e suturação das extremidades genitais mutiladas, (os lábios grandes são feridos (pele removida) e mantidos juntos com espinhos até cicatrizarem (o que pode levar de
A vagina é parcialmente descosida, aquando do casamento, descosida totalmente aquando do parto, e após este, a mulher é de novo infibulada, ou seja, volta a ser cosida. Este processo é repetido cada vez que tiver filhos.
Os partos são extremamente dolorosos e prolongados, uma vez que, toda esta zona não tem qualquer tipo de elasticidade, é uma zona cicatrizada. A mortalidade das mulheres e dos bebés na altura dos partos é extremamente elevada.
Nestes países, qualquer mulher que não esteja excisada ou infibulada é considerada impura, excluída pela comunidade e não pode casar.
Com a emigração, estas práticas bárbaras vieram atrás.
Em Portugal também já se pratica:
http://www.mulheres-ps20.ipp.pt/Mutilação_Genital_Feminina.htm
É assim que fica a vagina de uma mulher vítima de infibulação:
Nunca partilhas o software.
Porquê?
Pergunta “a menina de olhos meigos, a tresandar a dogparfum”, enquanto continuas na asa do avião pronto para os teus voos e olhares de cima, o rio tranquilo onde sempre mergulhaste.
Sim. Eu sei. A menina sussurrou-me aos ouvidos que os afluentes que se desviam, desaguam sempre no mesmo leito.
E ao longe, “o acordeon, ganindo notas <canta y no llores, por que cantando se alegran, cielito lindo, los corazones>”
No deseo llorar, deseo volar, cielito lindo, y animar mi corazón.
Antes de volar, recupera os ficheiros, arrasta-os para a pasta do sempre, enquanto me colocas “a máscara do oxigénio e me dás os comprimidos coloridos da cor da amizade, misturados com o ficheiro do amor”.
Estarei na ribeira, naquela onde sempre estive, sentada, com pombos nos olhos e nos cabelos, a fazer brincos de cerejas, rodeada de cartões de frigorífico desmantelados marca Bosh e de rolos de cobertores de papa, cigarros avulsos espalhados e um pacote de líquido tinto vermelho sem rótulo. Não tenho caroços de sangue nas mãos, mas tenho compressas de gaze absorventes no fundo da garganta.
Aceno-te da margem do rio e faço “downloads de ternura” com os quais encho sacos de serapilheira, sempre insuficientes, para travar os desvios dos afluentes, as tempestades que extravasam as águas e arrastam consigo, misturados em lama e detritos, os ficheiros do amor.
Don’t stop, don’t stop to dance… e eu estremeço, em convulsões ao som de raves violentas, estridentes e… não, não stop to dance, “cantando-se alegran, los corazones”, no deseo llorar, deseo volar en sus brazos, e empurras até ao fundo da minha garganta “o antibiótico, num frasco de soro com duas pedras de gelo” enquanto me agito com as batidas da rave, que já não é rave, são os ventrículos em espasmos, cardiopatias em delíriums tremens, golfadas de sangue e músculos, em enxurradas, que me arrastam, me sufocam, me engasgam. E eu exangue de olhos esbugalhados a contemplar el cielito lindo.
Canta e no llores e já sem ou, com lágrimas no copo, elimina da reciclagem o ficheiro da “girl de olhar meigo com uma enorme esperança de vida”, enquanto me banho nas margens da ribeira de Ode a louca e aceno sem forças ao Arade.
Onde ficam os tempos ritmados ao som da dor e do silêncio, em que a formatação do disco se perde nos acordes da câmara, outrora coberta com um pano azul, e agora um tão colorido, onde o vitral de olhos cor do mar descansava, cansado da corrente do rio, dos afluentes, das correrias pelas encostas?
Show must go on, digo ao longe na asa do avião e eu perdida, sem para quedas, porque não, não deseo volar. Aperta-me, dá-me calor, lê o livro que escrevi para ti, enquanto engolia luas e descascava sóis, empoleirada não na asa do avião, mas em arco-íris e em algodões de nuvens, páginas e páginas, capítulos inteiros, lambe o dedo e folheia-o, não tem The End, e é só um bocadinho chato, muitos dos capítulos têm páginas em branco e, outros, hieróglifos escritos com sangue, pacto de amor, e até podes saltar esses. De resto, sobram só aquelas que têm manuscritas o Prefácio, Introdução e Posfácio e, nem sequer, é por essa ordem.
E ao longe, “o acordeon, ganindo notas <canta y no llores, por que cantando se alegran, cielito lindo, los corazones>”
Nos teus olhos geométricos da cor do céu, onde cego de amor, continuo a surgir como “uma sombra com dois sacos de papel de solidão”.
ALCOCHETE AO FIM DA TARDE.
SUGIRO DEPOIS, "O CANTINHO DO TIO TONHO"
TASCA DE FADOS E DE BOM VINHO...
Sabia que vinhas.
Ouvi o som inconfundível dos saltos agulha das tuas Mary Jeans, nos mosaicos do longo corredor em direcção à minha porta.
Respirei fundo, fechei os olhos e vi-te.
As jeans justas, a blusa de seda larga, os ombros à mostra, os seios firmes de mamilos espetados.
Cerrei os dentes e apertei as mãos, uma contra a outra, quando a campainha soou.
Levantei-me devagar, apaguei o cigarro, encaminhei-me para a porta e abri-a.
Fico sempre sem fôlego quando te vejo.
Estavas deslumbrante. O teu cabelo solto, loiro e farto, os teus lábios carmins, semi-abertos, o teu olhar brilhante e levemente trocista.
“Olá”…disseste.
“Olá”…balbuciei
“Com saudades”?
Não respondi.
Pegaste-me na mão.
E docemente, levaste-me para o quarto.
Não há dúvida que, todos os nomes das doenças sexualmente transmissíveis, só podem estar ainda, associadas ao "pecado original".
Não teria sido bem melhor substituir os nomes que se seguem, por outros associados ao prazer que se teve (mesmo que, depois, tivesse dado em doença)?
senão, vejamos:
Vaginose Bacteriana (Bacterial Vaginosis BV)
Balanite (Balanitis)
Clamídia (Chlamydia)
Chatos (Crabs) ou Piolhos Púbicos (Pubic Lice)
Epididimite (Epididymitis)
Herpes Genital (Genital Herpes)
Verrugas Genitais (Genital Warts)
Gonorreia (Gonorrhoea)
Amebiase (Amoebiasis) e a Giardiase (Giardiasis).
Hepatite (Hepatitis)
Molusco (Molluscum)
Uretrite não-específica
Sarna (Scabies)
Sífilis (Syphilis)
Candidiase Vulvovaginal (Candiasis)
Tricomonas Vaginalis (Trichomonas Vaginosis)
(Não falei de HIV de propósito)
Bem, verdade seja dita, que a única que até me faz sorrir é a do Molusco.
Imaginemos a conversa de 2 amigas:
"Nem imaginas o que me aconteceu. Fui para a cama com o "X" a semana passada".
"Ah sim? E foi bom?"
"Claro que foi. 20cm de prazer, uma noite fantástica
"Não me digas…és uma felizarda! Só apanhas gajos bons"
"Pois…Só que ele passou-me o Molusco"
"Que maravilha!!!…emprestas-me?"
SINDROMA DE MARFAN
Caracteriza-se por PECTUS ESCAVATUM, originando um prolapso da válvula mitral...
Entre pessoas famosas, acredita-se que tinham a síndrome: Júlio César, Charles de Gaulle, Sergei Rachmaninoff, Maria I da Escócia, Abraham Lincoln, o violinista Niccolò Paganini e possivelmente Charles Maurice de Talleyrand.
Um livro recente sugere que o faraó egípcio Amenófis IV (Akhenaton) pode ter tido esta condição (em vez de se estar doente, diz-se que se está em "condição"). Alega-se que a colunista política norte-americana Ann Coulter (não conheço) sofre da Síndrome de Marfan. Rumores dizem que Osama bin Laden também tem a Síndrome.
Confortante, sem dúvida. Quem tem Síndroma de Marfan é, com certeza, um "escolhido".
Todas as doenças, provocadas por bacilos, têm nomes horríveis, apesar dos bacilos até terem nomes interessantes:
Bacilo de Koch, bacilo de Hansen, Bacilo Bordetella Pertussis (este gosto muito. É tãooo in), Bacilo de Streptococcus, de Peptococcus, de Peptostreptococcus (todos primos-irmãos, acho eu), Bacilo Clostridium (nome romano dado a um claustro), entre muitos outros.
O mesmo acontece com os sindromas.
Normalmente, atribuem-lhes os nomes dos cientistas descobridores:
Sindroma de Sjögren, Sindroma de Down, o tal de Marfan, Sindroma de Williams (só pode ser o que tem sangue azul inglês, aquele todo bom, mas que ainda é puto…)
Em contrapartida, as doenças provocadas por vírus, têm nomes absolutamente horripilantes. Gosto daquela provocada pelo Vírus Influenza. Ainda por cima, vivendo em Portugal, é de bom tom, ter um Vírus Influenza…
(Just in case…)
Pronto!!!
Não me apetece falar mais disto.
Gosto do teu perfil
Desenho-o com o dedo e imagino o teu sorriso feliz e maroto quanto to digo.
A tua voz forte e sensual.
O teu sorriso.
O teu riso.
Gosto do que vejo quando entendo o teu olhar.
Os teus olhos tão lindos, tão expressivos, tão brilhantes, o amor que sentes por mim, espelhados no teu olhar.
Enternece-me. Comove-me.
Mas digo-te de novo. Sem parar, sem me te cansar:
Gosto do teu perfil.
E é sempre com lágrimas que o desenho…
"BAILA FLAMENCO"
BALLET FLAMENCO DE MADRID
TEATRO TIVOLI
01/02 a 04/02
Ontem às 17H, fui de viagem.
Entrei em Portimão, pela ponte velha, para chorar, chorar muito.
Absorvi tudo, o máximo que pude, no pouco tempo que lá estive, para me alimentar depois enquanto ando por estas bandas...
Jantei, regressei. No banco de trás do carro, vinha a minha amiga Cristina.
Tinha tantas saudades dela. É a minha melhor amiga. E eu adoro-a.
Chegámos a Alcochete às 23h30.
Lamento.
Deixei o significado das palavras algures…
entre dois pontos e um ponto de interrogação.
Não entendo o que me dizem…
encerrei-me no silêncio e tão pouco de lá quero sair
entendo, apenas, a linguagem gestual e, assim,
construo um puzzle de letras com os dedos.
Sei que me vou perder no labirinto de letras,
amontoado de palavras não construídas
frases desfeitas, sem nexo nem sentido,
num emaranhado de caracteres onde as vírgulas se perdem.
De resto, há muito que construo abecedários em organdis
entretenho-me a alinhá-los,
por uma estrada picotada sem início nem fim
onde se tentam, a custo, equilibrar.
Não sei onde deixei o organdi das reticências,
preciso de o encontrar
É o único que eu entendo
e o único que a minha mão procura
A daguestanesa Sarhad Rashidova, conhecida como a mulher mais velha do mundo, morreu aos 131 anos, informaram esta quarta-feira as autoridades do Daguestão, república russa do norte do Cáucaso, vizinha à Tchetchénia, noticia o jornal brasileiro Estadão. (Convém saber onde é o Daguestão)
Rashidova, que nasceu em 1875, nunca esteve doente, não se queixava de dores e não tomava medicamentos, contam os seus familiares.
A idosa comia apenas frango, ovos e leite, e não consumia bebidas alcoólicas.
Pouco antes de morrer, o seu estado de saúde era «satisfatório», segundo o enfermeiro que a acompanhava, embora a sua visão tivesse piorado.
Dizia a avó Joselfa (avó do Saramago) aos 90 e tal anos:
“tenho tanta pena de ter de morrer…a vida é tão bonita”
Eu também não quero morrer…ainda tenho tanto para fazer!
E vendo bem, ainda sou uma menina!
Entre algumas coisas, herdei duas fotografias grandes, a preto e branco, emolduradas, do meu pai e da minha mãe.
Estão lindos, cada um olhando para mim, diria mesmo, expectantes, como que vigiando a minha vida e o rumo que ela tem levado.
Vejo-me aflita com elas. Há 4 anos que vou mudando de sítio e de casa, e lá vai a mãezinha e o paizinho, cuidadosamente protegidos na mala do carro.
É uma aflição não saber onde os pôr.
Nesta casa onde estou, não tenho parede digna de os receber. A única hipótese seria pendurá-los na parede do quarto. Tenho a certeza de que adormeceria tranquila todas as noites.
Só que, às vezes, a cama não serve só para dormir.
E era um incómodo terrível, ter o meu paizinho e a minha mãezinha a olhar para mim, enquanto eu em posições kamasutricas, resfolego de prazer.
De forma que, continuo aflita, com uma herança pesada nas mãos, sem saber o que fazer.
E cheia de remorsos...
私は今日、教会でシャコンヌを弾いていました。
愛犬ココはその音色と共に神様のそばに。
今日(20日夕方)永眠しました。
サヘ{lォニチフdウカチュ。、yaZtTオTCgzナキB
Vt}ヲAアフaォェスュネナキB
i。、アニフナォネ「aフlネEZuEMネヌャ\オトンワケゥ
RECEBI AGORA ESTE MAIL...
TRADUTOR(A) URGENTE PRECISA-SE!!!
REVISTA FACES DA EVA - CENTRO DE ESTUDOS SOBRE A MULHER - U.N.L
ATALHO PARA LÁ CHEGAR
(Directório de revistas científicas) - Categoria Sociologia
Tenho velas de baunilha
traz o incenso de eucalipto
e fica aqui, comigo…
não precisamos de dizer nada
apenas quero a tua presença
ou, então,
a tua sombra à luz das velas.
Tenho cigarros, cerveja, licor de canela,
ou preferes whisky?
Vês?
Garanto que não uivo de noite,
nem percorro o peitoril da janela
descalça e sem roupa.
Fico sossegada e em silêncio…
Sabes bem que, a única coisa que quero fazer
é contemplar a chama da vela.
E já agora, sou sincera…
vou tentar agarrar a tua sombra.
Deixas?
JOSÉ MACHADO PAIS VAI ESTAR PRESENTE, UMA VEZ QUE, NESTA REVISTA, ESTÁ PUBLICADA UMA ENTREVISTA EXCELENTE ENTRE ELE E O PROFº MANUEL TAVARES. VALE MESMO A PENA LER A ENTREVISTA...DOIS GÉNIOS A CONVERSAR.
JÁ AGORA, PARA QUEM AINDA NÃO COMPROU:
Recebo inúmeras cartas, endereçadas à Senhora Maria Lopes.
Fico sempre piúrça.
Nem as abro.
Apesar de constar no meu nome Maria e Lopes, não me identifico como tal.
Aqui, há tempo, não muito, recebi uma carta que não tinha o Lopes.
Só: Senhora Maria.
Primeiro ri-me, depois fiquei piúrça.
De tanto pensar na carta e no seu conteúdo, uma vez que, não tive licença de a abrir, comecei a conviver com o nome:
Senhora Maria.
Houve várias ao longo da minha vida ( a lista que se segue não está por ordem cronológica):
Lembro-me da Senhora Maria que registava os pedidos que a minha avó fazia na mercearia;
A Senhora Maria, cozinheira do Jardim de Infância João de Deus, em Messines;
A Senhora Maria que limpava o escritório de uma empresa imobiliária onde trabalhei;
A Senhora Maria do rés do chão F, do prédio onde vivi e que era, também, a mulher do porteiro;
A Senhora Maria, costureira da minha tia casada com um general;
(Lembrei-me da lavadeira de eu criança, mas era a Senhora Constança. Que pena, não ter sido Senhora Maria. Gostava tanto dela.)
Então, hoje no café, a dona do dito (não sei se é Maria, mas deve ser, ou devia ser) com quem tenho um trato simpático, perguntou-me o nome.
Sem pensar, de rajada, respondi:
- Senhora Maria!...
Combinámos o encontro, mas agora, meses passados, não me lembro a que horas foi.
Entraste como uma intrusa, invadiste um espaço que não era o teu, que não te pertencia, moldaste a forma a teu belo prazer e a tua presença sufocou-me.
Não te queria ali.
Não queria nunca que tal se encontro se concretizasse.
Queria apagar a tua sombra, o teu rasto, o teu cheiro.
Queria que nada daquilo tivesse acontecido.
A raiva e o arrependimento, faziam-me tremer.
Pudesse eu voltar atrás!
Ir contigo para as dunas, para uma pensão no Intendente, para o banco traseiro do carro, para o raio que te partisse a ti e a mim.
Mas não!
Aceitei-te ali…pior…quis-te ali!!!
Foi uma noite de amor intenso, a minha língua foi arrebatadora, disseste tu, mais tarde, pelo fio negro do telefone.
A tua voz tinha perdido o encanto, tinha-se transformado num timbre metálico, a inocência de rosto e voz de menina era, agora, apenas e só, esgares de raiva e vingança.
Riste de mim ao telefone por faltares aos encontros que marcámos.
E marcas o meu número.
Incessantemente, em demência.
Imaginei-te desgrenhada, sem dentes, pedinte de beatas, enquanto gargalhavas.
O teu escárnio, o teu riso baixo e maléfico, acompanham aquele que, outrora, foi o meu sossego.
Ignoro-te.
Desprezo-te.
Limpo, freneticamente, a mancha amarela que deixámos.
Mas ela teima em não sair
Areia branca
Espuma branca
Ondas fortes, selvagens
mar agreste
encolho-me perante a fúria da natureza.
Recolho-me...
e ao som de cantos gregorianos
visto-me de branco para ti
Olhos de água
sete céus de ausência
ranger de dentes
unhas que cortam em desespero.
Saudade…
tua face, teus olhos, teu corpo
tua voz…
Porto de abrigo
enseada onde aporto
meu barco perdido
sem rumo, sem norte, sem bússola.
Âncora de sonhos, deusa dos mares
doce acalmia
mantos de névoa, bruma dos céus
luz dos meus olhos
sol da minha vida
Vem…
JÁ ESTÃO AGRUPADOS, EM LISTA DE ESPERA...
"As pequenas memórias" de José Saramago (vou levá-lo para a Areia Branca este findi)
"Os meus sentimentos" de Dulce Maria Cardoso
"As velas ardem até ao fim" de Sándor Máraii
"Colcha de Retalhos" de Misael Nobrega
"Ontem não te vi em Babilónia" do meu querido António Lobo Antunes
TAMBÉM ACEITO SUGESTÕES
É no outro lado da lua
que os meus passos se fazem ouvir
por entre crateras de terra negra e seca.
Percorro estes caminhos
vestida de seda
dançando ao som de música lunar
feita de sopro de cristais.
Dizem que este lado da lua
é um lado obscuro
mas quem diz isso
desconhece
que o sangue que me corre nas veias
vem de uma nascente de água límpida
situada numa cratera
onde o sol nasce a este dos meus olhos.
O bafo da minha respiração aquece o universo
e os poros da minha pele são estrelas cadentes
descanso rodeada e coberta de nuvens
que vigiam o meu sono.
É um sono sereno e tranquilo
porque adormeço nos braços da lua
e a minha cabeça descansa nas asas de um anjo.
Abro a boca e grito um trovão
lanço com a ponta dos dedos
raios laranjas no negro do céu.
Caiem gotas de água, em bátega,
dos meus olhos.
Sou chuva, sou raio, sou trovoada
danço o som da tempestade
no negro do alcatrão.
Abro os braços, danço, rio,
desfaço-me em água.
Sou tempestade
ALICE (EM EXIBIÇÃO NO QUARTETO)
VOLVER (EM EXIBIÇÃO NO QUARTETO)
BODY RICE (EM EXIBIÇÃO NO MEDEIA KING)
(20,13 DE JOAQUIM LEITÃO) EM EXIBIÇÃO NO QUARTETO
BABEL
DÉJA VU
APOCALYPTO
NUNO CERA (FOTOGRAFIA)
CENTRO CULTURAL DE BELÉM
24/11/06 A 25/02/07
AMADEO DE SOUSA CARDOSO
DIÁLOGOS DE VANGUARDA
FUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN
15 NOV - 14 JAN
São flamingos que pousam nos meus ombros
nas águas do rio Tejo
e é rodeada deles
que sinto a transformação do meu corpo.
Não sinto medo…
os meus dedos colam-se, os pés alargam-se
nascem barbatanas
há um golfinho que me espreita, meio submerso
protege-me, eu sei.
Tenho água até aos ombros
sinto as guelras que nascem
e, lentamente,
mergulho nas águas cálidas.
Ainda não sou peixe, nem golfinho, nem baleia.
Sou uma enguia ondulante
que ao som do cântico do mar
aprendo a dançar.
Já não sou enguia, nem raia, nem peixe, golfinho ou baleia
Sou medusa translúcida
Serpenteio e ondulo na água.
Já fui enguia, raia e medusa, agora sou sereia.
Deixa-me ir…
Se me vires à tona de água
Não tenhas medo
As sereias também respiram fora de água
nas noites de lua cheia.
(Eduard Munch)
Não digas nada...
fica em silêncio, enquanto me ouves dizer
que não quero viver sem ti.
Fica em silêncio e escuta-me
quando te digo
que te quero para sempre,
que te tenho no fundo de mim
entre doces e meigas palavras.
Não quero que digas nada
porque apenas te quero reter
na minha vontade de te amar.
E se quiseres dizer alguma coisa
diz-me só
que te queres perder dentro de mim
para que eu te possa guardar, para sempre, no calor do meu corpo.
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. RIP
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. R.I.P.
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. PARA MIM...PARA MIM...E S...
. PORQUÊ?
. VEM...
. TODOS IGUAIS!!!
. ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DEFICIENTES
. AMIGA DA PAZ
. AMIGA DA SOLIDARIEDADE
. AMI
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