Nem sei porque me preocupo com isso.
Afinal foi só um sonho
Que me atormenta…é um facto!
Mas bolas.
Era a nossa casa. E nós no umbral, em cadeiras de descanso. Futuro certo, curto mas certo, nós de mãos dadas, olhar perdido no horizonte (dejà vu?)
Eu a tentar dar-te beijos
Que tu não recusavas
Mas que também não aceitavas
Inerte
Inerte nos meus braços, espuma branca a sair pela boca …(morte, esquecimento, recusa…?)
Porquê?
Onde andas, meu amor?
Qual foi o momento em que te perdi, me perdeste, nos perdemos?
Se aquilo que tínhamos era imperdível
Era tudo tão nosso…
Por muita impossibilidade, és capaz de me olhar nos olhos
E dizer que já não me amas?
Passei assim tipo estrela cadente pela tua vida feita de quê?
De nada?
Como eu?
Massa inerte, peganhenta, rastejante
Que teima em seguir o teu rasto
O nosso
Busco sempre o impossível
Diz-me porquê.
Apazigua-me e diz-me porquê
Afinal não retenho o que posso ter
Quero o absoluto. Busco o absoluto. Qual cão que fareja, auto-estrada fora, campo minado afora, escombros de vidas perdidas, mortas e enterradas afora
Em busca de quê?
Diz-me amor, em busca de quê?
Era tão fácil
Era tão fácil se me deixasse ir ao sabor de ti
Farejar-te, encontrar-te o odor.
Nem sequer é difícil
O teu perfume persegue-me
(Deus…como desejava poder voltar a cheirar-te, uma só vez mais…só uma)
Busca, busca Fanny…
As traseiras da minha casa, em Portimão, para além da porta que dava acesso à rua e ao parque onde eu estacionava o carro, tinha também, uma espécie de “hall” com paredes dos lados e atrás e totalmente aberto à frente. Era acolhedor, nos dias de chuva, dava para sacudir os chapéus de chuva, tirar o capuz da gabardine, com aquele gesto denunciador de “Ah…que bom…finalmente livre”.
Como era pequeno, não servia para os putos brincarem, mas tinha uma utilidade muito emocionante.
Era nos cantos côncavos das paredes que as andorinhas construíam os ninhos.
Para mim era como transportar-me para o campo, sair de casa bem cedo para ir trabalhar e presenciar as cabecinhas das andorinhas bebés, de fora do ninho, de boca aberta à espera que os progenitores as alimentassem.
Um dia, mesmo ao sair de casa (porra, podia ter acontecido durante o dia e eu ausente), o ninho ( com o peso, talvez) cai, desfaz-se aos meus pés, e 4 ou 5 andorinhas com 2 ou 3 dias de eclodidas, ainda sem pelo, estatelam-se no chão. Mortas!
O pior foi a chegada dos progenitores, o darem-se conta do ninho despedaçado, a voar em círculos, por cima dos bebés mortos, voos rasteiros, voos altos, desorientados, desesperados.
E eu ali, estática, aflita, sem conseguir ir embora, o tempo a passar, os utentes do hospital à espera, a olhar para os bebés mortos, o ninho despedaçado, disposta a tudo, para voltar a reconstituir o irreconstítuivel.
Quando finalmente me impus a sair daquele cenário trágico, as lágrimas caíam-me em cataratas.
(Texto escrito, hoje, para manter a minha sanidade mental, enquanto assistia a um trama urdido para tirar o tapete a alguém...)
A Páscoa é sempre o primeiro Domingo depois da primeira lua cheia depois do equinócio de Primavera (20 de Março). Esta datação da Páscoa baseia-se no calendário lunar que o povo hebreu usava para identificar a Páscoa judaica, razão pela qual a Páscoa é uma festa móvel no calendário romano.
Ora bem assim sendo, este ano a Páscoa acontece mais cedo do que qualquer um de nós irá ver alguma vez na sua vida! E só os mais velhos da nossa população viram alguma vez uma Páscoa tão precoce (maiores de 95 anos!).
1) A próxima vez que a Páscoa vai ser tão cedo, como este ano (23 de Março), será no ano 2228 (daqui a 220 anos). A última vez que a Páscoa foi assim cedo foi em 1913.
2) Na próxima vez que a Páscoa for um dia mais cedo, 22 de Março, será no ano 2285 (daqui a 277 anos). A última vez que foi em 22 de Março foi em 1818.
COMO SEMPRE, NESTAS COISAS DOS "DIAS COLORIDOS", AQUELES QUE TODOS CONHECEM, COMEMORAM E DESPERDIÇAM DINHEIRO, ESTOU SEMPRE ATRASADA E A LÉGUAS.
MAS NESTE CASO, ESTE FENÓMENO É CURIOSO!
(Texto retirado de um mail recebido, sem autoria (penso eu de que...)
. ...
. ...
. RIP
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ....
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. ...
. R.I.P.
. ...
. ...
. ...
. PARA MIM...PARA MIM...E S...
. PORQUÊ?
. VEM...
. TODOS IGUAIS!!!
. ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DEFICIENTES
. AMIGA DA PAZ
. AMIGA DA SOLIDARIEDADE
. AMI
. AMIGA DOS ANIMAIS
. PRAVI
. BIANCA
. AMIGA DAS CRIANÇAS
. AMIGA DAS CRIANCAS DESAPARECIDAS
. MADDIE
. AMIGA DE MÃES CORAGEM
. CÉLIA
. MARIA
. FILOMENA
. OUTRAS E OUTROS SEM EIRA NEM BEIRA
. Strange
. Ecoman
. Rititi
. ProZaica
. Alluvium
. Van-Van
. Alfaiate
. Tralha
. Leswork
. Saramago
. ALA
. DIRECTÓRIO DE REVISTAS CIENTÍFICAS
. Latindex
. RedeAlyc
. DOAJ
. SCOPUS
. IBSS
. A SABER SEMPRE ...
. ONDE IR
. CCB
. FCG
. COLISEU
. NÃO DOU TÍTULO