... O Manel diz que eu sou um complexo químico ...
E num canto deito a cabeça
e num canto deito a minha facis
deformada, inchada
penugem preta que se espalha
e nem atenta fico
a uma metamorfose imposta
de mulher a bicho.
... Proof ...
Anthony Hopkins e Gwyneth Paltrow...
Não me canso de ver filmes onde entra Anthony Hopkins. Transforma qualquer história banal numa obra prima. Que até nem é o caso deste filme. Um bom enredo, uma boa história, um desempenho também muito bom da Gwyneth.
... Este país não é para velhos ...
Criei demasiadas expectativas à volta do filme.
No fundo, um western dos tempos modernos…
Um psicopata dos verdadeiros…
Os tempos que mudam. A natureza dos crimes que se tornam cada vez mais brutais. A frieza com que se cometem crimes.
A impotência do bem perante o mal cada vez mais crescente, mais brutal, mais frio.
A vida humana que não tem qualquer valor.
Mata-se, tira-se a vida a alguém, como quem mata um insecto ou uma mosca.
A realidade dos nossos dias…
O Leitor…
Kate Winslet após 6 nomeações recebe o merecido prémio.
Para mim, é uma das melhores actrizes da actualidade.
A história do filme é conhecida.
Não vale a pena alargar-me muito.
Eu não conseguia calar o segredo de não saber ler, sabendo que isso me ia prejudicar tanto.
Quanto à participação dela no regime nazi, foi assim em todo o lado.
Na Itália, na época de Mussolini, as vozes dissonantes eram poucas.
Em Espanha, na época do Franco, a mesma coisa.
Em Portugal, no regime fascista o mesmo.
Após o 25 de Abril era curioso constatar que todos eram contra o regime.
Mas foi só após…
... Não me desapareças nunca ...
Saramago não pode dizer nada. Caem em cima que nem leões famintos. Dois dos livros dele são polémicos.
Mexem com a igreja, esse enorme poderio.
E depois há sempre umas alminhas brilhantes aqui pelo burgo. Há um do psd que manda uma boca inteligente. Mesmo à psd.
E depois somos um povo católico…ou seja, a estatística da igreja assim o diz, baseado nos baptizados…só que estes, tal como os casamentos pela igreja, estão na moda…(a moda conta como estatística???) *risos*
O que é certo é que Saramago acerta sempre na mouche.
Já agora, para quando Portugal como província de Espanha?
É que só tínhamos a ganhar…
Ainda não percebeste que não me importo?
Que deixei de me importar há muito?
Nem sequer pergunto nada
reparaste nisso?
Interessa-me o lençol amarrotado do teu lado
a almofada amarfanhada com o teu jeito
os cabelos desalinhados, espetados,
a espuma da barba do teu lado do lavatório
o teu rasto nas deambulações pela casa
o teu olhar, azul, verde, que procura o meu
as tuas mãos de encontro ao meu corpo
onde desenhas amor(?)
(alguém sabe desenhar amor?)
o não dito, o entredito, o intradito
ditos de desamor, que interessa?
Se esse fica além.
Sabes onde é o além?
Fica para lá de mim, em margens que desconheço
que teimo em desconhecer, não me interessa
porque, de resto,
alguém sabe desenhar amor?
E é a gota de chuva, uma das primeiras deste inverno, que te escorre pela testa, desvia-se na cana do nariz e como uma lágrima cai …despedindo-se do verão.
Mas quem é a Maité Proença?
para além de uma artistazita de novelas e "rainha" do carnaval de Torres Novas ou Bobadela (nem sei se lá esteve...mas deve ter estado...elas vão a todas), alguma coisa mais? ahh...já teve um palminho de cara...ok!...para além disto é o quê mais?
e tem isto honras de notícias, se calhar, abertura de telejornais (não sei...não os vejo), petições na net ...
não há mesmo paciência...
O Manel faleceu com 54 anos ...
O João S. faleceu, ontem, com 50 anos ...
O "meu" pessoal está todo a ir ...
Ando muito atrasada com os meus filmes ... só agora, começo a ver os nomeados do ano passado. Isto, claro, no que diz respeito aos filmes comerciais...
A Dúvida ...
um desempenho magistral de Meryl Streep ... esta grande senhora do cinema, arrepia-me...
Philip Hofman também não esteve mal.
O filme valeu pelo dsempenho destes dois...
não poderia estar mais de acordo, com o que diz Saramago, AQUI
Era à noite, longe do trabalho e de casa, num palácio de difícil acesso, vazio, frio (tinha uma capela daquelas antigas J) e do parque de estacionamento, a vista era a antiga Lisboa, com o Tejo próximo (a Lua, às vezes, impunha-se).
Eram fascinantes as aulas dele.
Bebia, sôfrega, tudo o que saía dali.
Ele era feio fisicamente, mal feito de corpo, desconjuntado
Feio de cara, mas com um olhar inteligente, profundo e suave.
Achava-o bonito.
Leccionava duas cadeiras, no âmbito, da especialidade dele
Que, claro, se encaixava, no curso e em mim.
Acabou o ano. Descansei. Depois voltou-me a apetecer andar a vaguear, (gosto de vaguear, sou errante, sem eira nem beira).
E achei que era engraçado vaguear, de novo, por aquelas águas.
E fui.
O senhor, é director de uma faculdade, “onde se pretende estudar o comportamento humano”. Cercou-se e alicerçou-se, escolhendo quem ele queria, para cimentar mais o seu poder. É influente. Aparece “como “na” TV”, nos jornais, organiza conferências e congressos, com o show, bem montado e com tudo a condizer.
(tirando algumas comunicações … era tudo uma cagada).
Ao longo do ano, tive duas cadeiras com ele. As aulas, ao princípio, continuavam a seduzir-me. O discurso, também, tudo na mesma proporção com que apreciei a minha decepção, o meu desencanto. Pela postura. Pela arrogância. Pela falta de respeito com que tratava os alunos. Pela deselegância. Pela falta de educação.
Ao mesmo tempo, ia apreciando a mudança na face. Aos poucos, lentamente, começou a parecer-se com uma ave. O rosto, a forma da boca, o nariz, levemente adunco, o cabelo, até o modo como dava por finalizada a aula e se levantava da cadeira. Como uma ave a preparar-se para iniciar o voo.
Por último, tornou-se mesmo numa. Daquelas necrófilas, urubus que voam em círculos. Andava aos círculos com a turbe, num pântano medonho, cheio de surpresas aterradoras, um qualquer monstro que de repente surgia ou emergia ou, se deixa tombar de cabeça para baixo, coisas peganhentas e nojentas que apareciam, assim do nada e que provocavam em mim, estremecimentos.
Não gosto de estremecer, (mas adoro espreguiçar-me).
Não foi preciso dizer nada à minha canoa. Ela e eu, somos uma só. Abracei-me a ela e ela conduziu-me para fora daquele pântano. Para as minhas águas, onde navego, com panos de fundo, que variam muito, mas que me confortam (até quando navego envolta em nevoeiro, umas vezes, sereno, outras vezes, menos sereno, ou em tremendas tempestades, com raios poderosos a rasgar o céu, trovoadas, chuvas torrenciais), me serenam e onde me sinto bem.
No próximo ano vou descansar. Até porque tenho muito trabalho pela frente.
Depois, há tanta coisa tão fascinante, não há?
… E eu não sei nada …
Ah, pois é ....
eu acho uma boa ideia uma busca à casita do Portas.
As provas dos submarinos estão lá, no armário, entre as perucas da Deneuve.
1 de Outubro de 2009
... A Bé já tem o período ...
E para o Cavaco Silva ????
Agora, as autárquicas ...
Há paciência ???
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. RIP
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. R.I.P.
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. PARA MIM...PARA MIM...E S...
. PORQUÊ?
. VEM...
. TODOS IGUAIS!!!
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